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criado por Masbsoft

Fertilização In Vitro (FIV)

De 09 de Apr de 2020


O que é a Fertilização In Vitro (FIV)

A Fertilização In Vitro é uma técnica que consiste na coleta dos gametas para que a fecundação seja feita em laboratório e depois na transferência desses embriões de volta para o útero materno. O método foi usado pela primeira vez na Inglaterra em 1978 e foi trazido ao Brasil em 1983. Nessa época ele era conhecido como bebê de proveta.

Como é feita a Fertilização In Vitro (FIV)

1. Coleta: O primeiro passo da Fertilização In Vitro (FIV) é fazer a coleta dos gametas.

Os espermatozoides são obtidos por meio de masturbação. Alguns homens não apresentam gametas no sêmen, e nesses casos é preciso fazer uma punção ou biopsia para retirá-los diretamente dos testículos.

Nas mulheres é feita uma indução de ovulação, geralmente com injeções subcutâneas (gonadotrofinas), os mesmos medicamentos usados no coito programado.

Eles podem ser usados por via oral (citrato de clomifeno) ou por injeções subcutâneas (gonadotrofinas) e normalmente são estimulados até 12 folículos para uma produção maior de óvulos para coleta.

Mas em casos em que não há mais produção de gametas, como mulheres na menopausa e alguns homens que não sintetizam espermatozoides, é indicado o uso de gametas doados.

2. Cultura: Depois de coletados, é feita uma seleção dos espermatozoides e depois eles e um óvulo são colocados em uma cultura. São usados cerca de 100 a 200 mil gametas masculinos para cada feminino, um deles irá chegar até o óvulo e o embrião depois será formado.

O processo é idêntico ao ocorrido dentro do útero, com a diferença que ocorre em laboratório, portanto não há riscos de malformação maiores do que numa fecundação natural. Existe um risco de que a fecundação não ocorra, mas é algo muito raro. Tudo depende da qualidade do material utilizado.

3. Colocação no útero: Quando o embrião já está pronto ele é colocado no útero da mulher. A quantidade de embriões depende da idade da mulher: 2 para mulheres com menos de 35 anos, 3 para quem tem até 40 anos e 4 depois dessa idade.

O processo é semelhante ao exame Papanicolau, é usado um espéculo, que é um aparelho usado normalmente no exame ginecológico para localizar o colo uterino, e depois um cateter bem fino é inserido no útero da mulher.

Um ultrassom orienta o médico sobre o local onde deve ser colocado o embrião, normalmente a 1 centímetro do fundo do útero. A sensação pode criar um ligeiro desconforto. Por fim, após 12 ou 14 dias, é feito o exame para detectar se houve sucesso no método.

Duração do tratamento

Contando com a estimulação, a fecundação in vitro, a reimplantação dos gametas e o exame que detectará o sucesso ou não do procedimento, a Fertilização in Vitro costuma durar em torno de 25 dias.

Para quem a Fertilização In Vitro (FIV) é indicada

Normalmente a técnica é utilizada para casais em que a mulher tenha problemas nas trompas ou endometriose, o que pode dificultar a chegada dos espermatozoides até o óvulo. Também pode ser feita em casos de problemas na produção de gametas no homem.

Outra situação em que o tratamento é indicado ocorre quando é preciso que seja feita a doação de óvulos, no caso de mulheres que não o produzem mais ou em casos de casais homossexuais masculinos.

O que esperar da Fertilização In Vitro (FIV)

Normalmente as chances de sucesso estão ligadas à idade do óvulo, já que eles existem na mulher desde a infância e também passam pelo processo de envelhecimento celular. Mulheres com menos de 35 anos tem 60% de chances. Entre 35 e 38 anos, as chances caem para 40%, e continuam a baixar para 30% até os 40 anos, passando para 8% depois.

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Dúvidas

Saiba mais sobre as principais dúvidas e suas respostas

Geralmente, um casal só descobre que apresenta algum fator relacionado à infertilidade quando começa a tentar engravidar e não consegue.

Alterações nas tubas uterinas, síndrome dos ovários policísticos; que cursa com dificuldade de ovulação e ciclos menstruais bastante irregulares; e a endometriose, associada a cólicas menstruais, dor para ter relação e alterações intestinais, são alguns dos principais fatores nas mulheres.

Enquanto que a varicocele, varizes nos testículos que podem iniciar desde a adolescência e cursar com dor local e edema (inchaço) é o principal problema ligado aos homens.

Após um ano de relações sexuais no período fértil sem prevenção. Caso a mulher tenha mais que 35 anos orientamos investigação após seis meses de tentativas.

Antes de iniciar qualquer tratamento o casal deve ser avaliado clinicamente por um especialista. A seguir exames laboratoriais e de imagem serão solicitados conforme a hipótese diagnóstica.

Para as mulheres os exames iniciais são: perfil hormonal e ultrassom transvaginal para avaliação da reserva ovariana e histerossalpingografia (exame que avalia as tubas e a cavidade uterina).

Para os homens o espermograma (pelo menos duas amostras em tempos diferentes) é o principal exame, sendo os demais solicitados conforme o caso.

Coito programado – Baseia-se na indução da ovulação com medicamentos geralmente via oral e em menor dose, que agem direta ou indiretamente nos ovários estimulando-os a produzir óvulos. Esta indução é monitorada através de ultrassom transvaginal sendo o casal orientado a ter relações no período ideal.

Inseminação artificial – Consiste em concentrar e injetar diretamente os espermatozoides na cavidade uterina após a indução da ovulação com os hormônios. É indicada principalmente em fatores cervicais (colo uterino) e nos casos de alterações discretas no espermograma.

FIV clássica – Também conhecida como “bebê de proveta”. Consiste em indução e maturação dos óvulos com hormônios, coleta dos óvulos e fertilização dos mesmos em laboratório, ou seja, reunir o óvulo maduro com o espermatozoide para formar um embrião. Após 3 a 5 dias, o embrião é transferido diretamente no útero.

FIV por ICSI – A ICSI (injeção intra-citoplasmática de espermatozoides) é uma técnica na qual um espermatozoide é introduzido diretamente em um óvulo maduro com auxilio de microscópio em laboratório. A ICSI é indicada em casos de fatores masculinos graves.

Congelamento de óvulos ou embriões – Mulheres ou casais que desejem preservar a fertilidade para postergar a maternidade ou previamente ao uso de medicações tóxicas aos óvulos, como a quimioterapia, por exemplo, podem ser submetidos aos tratamentos de FIV com posterior congelamento dos óvulos ou embriões. Homens que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos ou quimioterápicos podem também congelar os espermatozoides.

Cada casal deve ser analisado individualmente. O coito programado e a inseminação intra-uterina são considerados técnicas de baixa complexidade, geralmente indicadas para os casos mais simples.

A FIV e a ICSI, técnicas de alta complexidade são empregadas nos casos em que as demais técnicas não puderam ou poderão solucionar.

A infertilidade está sempre atrelada a uma causa. Ao longo do tempo afecções como a endometriose e a varicocele, por exemplo, podem evoluir para uma piora do quadro e dificultar o resultado dos tratamentos.

Além disso, outros fatores relacionados ao estilo de vida, como o tabagismo e a obesidade, e principalmente a proximidade dos 40 anos no caso das mulheres podem comprometer os resultados.

Nosso trabalho proporciona a oportunidade ímpar e fascinante de participar e colaborar com a realização do sonho mais importante para a grande maioria das pessoas, o início de uma nova vida e o sonho de ser pai e mãe.

Cada casal que acompanhamos se torna parte de nossa história, a medicina só pode ser exercida em sua plenitude quando a técnica é regida pelo coração.

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