O que é?
A nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a reprodução assistida estabelece uma série de normas para regulamentar a fertilização in vitro e a inseminação artificial. Os médicos que não cumprirem o que a resolução determina podem ser alvo de um processo ético – as punições cabíveis são advertência, suspensão e até cassação.
Segundo o CFM a resolução preenche uma lacuna da legislação brasileira, que não tem uma lei específica para a prática da resolução assistida. A resolução foi publicada pelo Diário Oficial da União nesta quinta-feira (9) e já está em vigor.
Idade máxima para engravidar
A partir de agora, a idade máxima que a mulher pode ter para se submeter à inseminação artificial é de 50 anos. Antes, não havia limite de idade para a prática. O limite foi escolhido por causa do risco obstétrico, já que, após os 50 anos, aumentam os casos de hipertensão na gravidez, diabetes e partos prematuros.
Doação de óvulos
A chamada doação compartilhada de óvulos, que não era mencionada na resolução antiga, passa a ser permitida da seguinte maneira: uma mulher que não consegue produzir óvulos ajuda financeiramente outra mulher capaz de ovular, mas com dificuldades de engravidar, a fazer tratamento reprodutivo. Em troca, a primeira recebe a doação de um óvulo. A doadora de óvulos não pode ter mais de 35 anos – para garantir que o óvulo é saudável.
Doação de espermatozoides
Antes, não havia limite de idade para a doação de espermatozoides para a reprodução assistida. A partir de agora, somente homens com menos de 50 anos poderão doar para bancos de esperma – estudos mostram que filhos de pais mais velhos correm maior risco de desenvolver problemas de saúde.
Gays e solteiros
Fica expressamente permitido o uso da reprodução assistida por mulheres solteiras ou por casais homoafetivos. Antes, o texto dizia que “qualquer pessoa” poderia usar a técnica “nos limites da resolução”, mas o CFM considerou que estas palavras permitiam diferentes interpretações. A partir de agora, homossexuais e solteiros são citados na resolução como elegíveis para a inseminação.
‘Barriga de aluguel’
A nova resolução aumenta a possibilidade de uso da “barriga de aluguel”, ou “útero de substituição”, no jargão do CFM. A prática consiste em uma mulher gerar em seu útero um embrião fecundado com o óvulo de outra mulher – que será a verdadeira mãe da criança, tanto genética quanto afetivamente.
O CFM não aceita o uso comercial da prática e só permite que ela seja feita quando a mulher que gera o filho tem algum parentesco com o pai ou com a mãe da criança, mas a permissão foi ampliada. Pela resolução antiga, esse parentesco deveria ser de até segundo grau – mãe ou irmã. Com o novo texto, parentes de até quarto grau – tias e primas – também podem emprestar o útero para este fim.
Descarte de embriões
Quando é feita uma fertilização in vitro, os médicos normalmente geram um número de embriões superior ao que vai ser inseminado na paciente. Pelo texto antigo, as clínicas não poderiam descartar estes embriões já fecundados, e a nova resolução altera este ponto.
A partir de agora, a clínica só deverá manter os embriões congelados – ou “criopreservados”, no jargão médico – por cinco anos. Depois disso, eles poderão ser descartados ou doados para a ciência – a escolha será feita pela mãe na contratação do serviço. Caso ela queira manter os embriões por mais de cinco anos, terá de pagar por isso.
Seleção genética
A nova resolução permite expressamente a seleção genética de embriões para que o bebê não tenha uma doença hereditária que algum filho do casal já tenha demonstrado. O texto permite, inclusive, o transplante de células desse bebê para o irmão mais velho. A técnica não era abordada pelas normas antigas.
Segue vetada, no entanto, a escolha do sexo do bebê em laboratório, exceto quando a seleção for feita com o intuito de evitar doenças ligadas a esse sexo.
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Geralmente, um casal só descobre que apresenta algum fator relacionado à infertilidade quando começa a tentar engravidar e não consegue.
Alterações nas tubas uterinas, síndrome dos ovários policísticos; que cursa com dificuldade de ovulação e ciclos menstruais bastante irregulares; e a endometriose, associada a cólicas menstruais, dor para ter relação e alterações intestinais, são alguns dos principais fatores nas mulheres.
Enquanto que a varicocele, varizes nos testículos que podem iniciar desde a adolescência e cursar com dor local e edema (inchaço) é o principal problema ligado aos homens.
Após um ano de relações sexuais no período fértil sem prevenção. Caso a mulher tenha mais que 35 anos orientamos investigação após seis meses de tentativas.
Antes de iniciar qualquer tratamento o casal deve ser avaliado clinicamente por um especialista. A seguir exames laboratoriais e de imagem serão solicitados conforme a hipótese diagnóstica.
Para as mulheres os exames iniciais são: perfil hormonal e ultrassom transvaginal para avaliação da reserva ovariana e histerossalpingografia (exame que avalia as tubas e a cavidade uterina).
Para os homens o espermograma (pelo menos duas amostras em tempos diferentes) é o principal exame, sendo os demais solicitados conforme o caso.
Coito programado – Baseia-se na indução da ovulação com medicamentos geralmente via oral e em menor dose, que agem direta ou indiretamente nos ovários estimulando-os a produzir óvulos. Esta indução é monitorada através de ultrassom transvaginal sendo o casal orientado a ter relações no período ideal.
Inseminação artificial – Consiste em concentrar e injetar diretamente os espermatozoides na cavidade uterina após a indução da ovulação com os hormônios. É indicada principalmente em fatores cervicais (colo uterino) e nos casos de alterações discretas no espermograma.
FIV clássica – Também conhecida como “bebê de proveta”. Consiste em indução e maturação dos óvulos com hormônios, coleta dos óvulos e fertilização dos mesmos em laboratório, ou seja, reunir o óvulo maduro com o espermatozoide para formar um embrião. Após 3 a 5 dias, o embrião é transferido diretamente no útero.
FIV por ICSI – A ICSI (injeção intra-citoplasmática de espermatozoides) é uma técnica na qual um espermatozoide é introduzido diretamente em um óvulo maduro com auxilio de microscópio em laboratório. A ICSI é indicada em casos de fatores masculinos graves.
Congelamento de óvulos ou embriões – Mulheres ou casais que desejem preservar a fertilidade para postergar a maternidade ou previamente ao uso de medicações tóxicas aos óvulos, como a quimioterapia, por exemplo, podem ser submetidos aos tratamentos de FIV com posterior congelamento dos óvulos ou embriões. Homens que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos ou quimioterápicos podem também congelar os espermatozoides.
Cada casal deve ser analisado individualmente. O coito programado e a inseminação intra-uterina são considerados técnicas de baixa complexidade, geralmente indicadas para os casos mais simples.
A FIV e a ICSI, técnicas de alta complexidade são empregadas nos casos em que as demais técnicas não puderam ou poderão solucionar.
A infertilidade está sempre atrelada a uma causa. Ao longo do tempo afecções como a endometriose e a varicocele, por exemplo, podem evoluir para uma piora do quadro e dificultar o resultado dos tratamentos.
Além disso, outros fatores relacionados ao estilo de vida, como o tabagismo e a obesidade, e principalmente a proximidade dos 40 anos no caso das mulheres podem comprometer os resultados.
Nosso trabalho proporciona a oportunidade ímpar e fascinante de participar e colaborar com a realização do sonho mais importante para a grande maioria das pessoas, o início de uma nova vida e o sonho de ser pai e mãe.
Cada casal que acompanhamos se torna parte de nossa história, a medicina só pode ser exercida em sua plenitude quando a técnica é regida pelo coração.
Unidade Recife:
(81) 3222-1775 (81) 99633-2292 Av. Agamenon Magalhães, 63, Derby, Recife-PE
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Dúvidas
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Quais os principais sinais e sintomas que podem levar o casal a pensar que é infértil?
Geralmente, um casal só descobre que apresenta algum fator relacionado à infertilidade quando começa a tentar engravidar e não consegue.
Alterações nas tubas uterinas, síndrome dos ovários policísticos; que cursa com dificuldade de ovulação e ciclos menstruais bastante irregulares; e a endometriose, associada a cólicas menstruais, dor para ter relação e alterações intestinais, são alguns dos principais fatores nas mulheres.
Enquanto que a varicocele, varizes nos testículos que podem iniciar desde a adolescência e cursar com dor local e edema (inchaço) é o principal problema ligado aos homens.
Quando devo procurar um especialista?
Após um ano de relações sexuais no período fértil sem prevenção. Caso a mulher tenha mais que 35 anos orientamos investigação após seis meses de tentativas.
Quais os principais exames?
Antes de iniciar qualquer tratamento o casal deve ser avaliado clinicamente por um especialista. A seguir exames laboratoriais e de imagem serão solicitados conforme a hipótese diagnóstica.
Para as mulheres os exames iniciais são: perfil hormonal e ultrassom transvaginal para avaliação da reserva ovariana e histerossalpingografia (exame que avalia as tubas e a cavidade uterina).
Para os homens o espermograma (pelo menos duas amostras em tempos diferentes) é o principal exame, sendo os demais solicitados conforme o caso.
Quais os principais tratamentos?
Coito programado – Baseia-se na indução da ovulação com medicamentos geralmente via oral e em menor dose, que agem direta ou indiretamente nos ovários estimulando-os a produzir óvulos. Esta indução é monitorada através de ultrassom transvaginal sendo o casal orientado a ter relações no período ideal.
Inseminação artificial – Consiste em concentrar e injetar diretamente os espermatozoides na cavidade uterina após a indução da ovulação com os hormônios. É indicada principalmente em fatores cervicais (colo uterino) e nos casos de alterações discretas no espermograma.
FIV clássica – Também conhecida como “bebê de proveta”. Consiste em indução e maturação dos óvulos com hormônios, coleta dos óvulos e fertilização dos mesmos em laboratório, ou seja, reunir o óvulo maduro com o espermatozoide para formar um embrião. Após 3 a 5 dias, o embrião é transferido diretamente no útero.
FIV por ICSI – A ICSI (injeção intra-citoplasmática de espermatozoides) é uma técnica na qual um espermatozoide é introduzido diretamente em um óvulo maduro com auxilio de microscópio em laboratório. A ICSI é indicada em casos de fatores masculinos graves.
Congelamento de óvulos ou embriões – Mulheres ou casais que desejem preservar a fertilidade para postergar a maternidade ou previamente ao uso de medicações tóxicas aos óvulos, como a quimioterapia, por exemplo, podem ser submetidos aos tratamentos de FIV com posterior congelamento dos óvulos ou embriões. Homens que serão submetidos a procedimentos cirúrgicos ou quimioterápicos podem também congelar os espermatozoides.
Qual é o melhor tratamento?
Cada casal deve ser analisado individualmente. O coito programado e a inseminação intra-uterina são considerados técnicas de baixa complexidade, geralmente indicadas para os casos mais simples.
A FIV e a ICSI, técnicas de alta complexidade são empregadas nos casos em que as demais técnicas não puderam ou poderão solucionar.
Quais fatores podem dificultar meu tratamento?
A infertilidade está sempre atrelada a uma causa. Ao longo do tempo afecções como a endometriose e a varicocele, por exemplo, podem evoluir para uma piora do quadro e dificultar o resultado dos tratamentos.
Além disso, outros fatores relacionados ao estilo de vida, como o tabagismo e a obesidade, e principalmente a proximidade dos 40 anos no caso das mulheres podem comprometer os resultados.
Nosso trabalho proporciona a oportunidade ímpar e fascinante de participar e colaborar com a realização do sonho mais importante para a grande maioria das pessoas, o início de uma nova vida e o sonho de ser pai e mãe.
Cada casal que acompanhamos se torna parte de nossa história, a medicina só pode ser exercida em sua plenitude quando a técnica é regida pelo coração.
Unidade Recife:
(81) 3222-1775
(81) 99633-2292
Av. Agamenon Magalhães, 63, Derby, Recife-PE
Unidade Caruaru:
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